Quando perdemos uma pessoa querida, nos vemos em uma situação complicada, de muito sofrimento. Fazemo-nos diversas perguntas, muitas sem respostas, e, no final, nos vemos perdidos. Entre todos os questionamentos que surgem, um deles é o mais latente, que mais incomoda:
Como lidar com a perda? O que fazer agora?
Antes de tudo, precisamos entender que o luto é tratado como um tabu, desdobrando-se em consequências que geram um sofrimento enorme, culpa, negação e ansiedade. Este texto tem como objetivo esclarecer, ainda que um pouco somente, o processo de luto ao considerar os seus efeitos no psiquismo, como também lhe ajudar nessa luta pela superação do mesmo.
Muitas vezes escondemos nossa dor, fingimos não sofrer quando estamos em público e achamos que devemos passar por isso tudo sozinhos. Por mais que esses comportamentos sejam vistos como naturais, eles agravam e muito o sofrimento. Ao ser categorizada como um assunto que não pode ser tratado, a morte gera grande medo nas pessoas.
Entretanto, cada morte tem um significado único, particular. Logo, se faz necessário perceber os efeitos em cada pessoa e os fatores que influenciam na saúde psicológica do enlutado, levando em conta seu apego com o falecido, bem como a sua identificação com a pessoa que se perdeu.
O luto é vivenciado em vários contextos nos quais o apego torna-se um fator preponderante no que se refere à perda e à representação do amor. Sendo esta a fonte de prazer mais profunda na vida, ao passo que a perda daqueles a que amamos é a mais profunda fonte de dor.
Alguns teóricos entendem que a identificação é uma das únicas condições para, ao menos parcialmente, pode ocorrer a superação do luto. Observa-se, em muitos casos, que 10 anos após passar por um luto em que se perdeu alguém que se amava, a pessoa enlutada irá identificar características do ente querido em outras pessoas e outras situações.
Passar pelo episódio de perder alguém que se ama é, também, ter a possibilidade de refletir sobre quem as pessoas são em uma perspectiva de encontro de si. Ou seja, é ter a possibilidade de se conhecer melhor e mudar! Pois o conhecimento da fragilidade permite ao sujeito a compreensão de si mesmo, e muitas vezes, o homem precisa adoecer para ter acesso à sua verdade.
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